quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Review Tron: O Legado
Fui ontem a noite assistir a Tron: O Legado e aqui vai a análise do filme.
Tron: A Odisséia Eletrônica foi um filme de ficção científica lançado em 1982 pela Disney. Eu não sei como foi a experiência na época, mas hoje em dia não é muito boa. O filme antigo é extremamente mal-feito, o que não é problema em filmes antigos para quem realmente curte o assunto, porém em Tron isso é um imenso problema, não era possível nem distinguir um personagem do outro. O filme acaba dando dor-de-cabeça, afinal a computação gráfica da época era muito pouco evoluída e mal-trabalhada.Ou seja, só vale a pena ver o primeiro filme por curiosidade, isso se você conseguir acompanhá-lo até o final.
Eu fui correndo ver o filme porque só tinha 2 sessões no dia e eu tava bem atrasado pra chegar lá. Ao chegar no cinema me surpreendi, não tinha nem 100 pessoas na sala e assim continuou até o final dos trailers. Pensei comigo: "Espero que o filme seja bom." Vale lembrar que assim como várias animações recentes e outros filmes live-action como Avatar e Alice, esse também foi em IMAX. Assistir Alice e Avatar já foi um show de efeitos, Tron, foi a melhor experiência em 3D da minha vida!!!! Valeu cada centavo do ingresso levemente mais caro do que o comum.
Como sempre, não falarei muito da história do filme para que você deixe que ele te explique tudo na hora. A história de ficção-científica te apresenta a Sam Flynn, um jovem de 27 anos cujo pai sumiu durante sua infância/adolescência. O que havia acontecido é que seu pai havia, graças a seu brilhante intelecto, conseguido passar sua pessoa (não só mente ou imagem, mas sim todo o seu corpo e consciência) para dentro de um computador. Flynn consegue descobrir isso e vai parar dentro do computador também, descobrindo uma incrível utopia de programas. Pode parecer uma ideia nerd a um extremo vulcânico radicalizado que nem os próprios nerds iriam gostar, mas não, o filme é muito interessante, emocionante divertido e incrível.
O elenco do filme pode parecer simples no início do filme, mas depois você acaba se apegando a ele, assim como acontece com personagens mais simples de histórias de ficção menos populares. Mesmo sem serem geniais, os personagens ficaram bons, elaborando um elenco ideal. Após 28 anos Jeff Bridges voltou a interpretar Kevin Flynn, agora idoso, mais sábio e cabuloso. Michael Sheen aparece como dono de uma boate virtual fazendo um daqueles personagens cheio de coisas e esquisitices que o marcam, sendo um daqueles personagens a lá Tim Burton, na cena da boate Sheen contracena com o diretor do primeiro filme, Steven Lisberger, que faz uma pequena aparição no filme. Garret Hedlund faz Sam Flynn, filho de Kevin e protagonista do filme. A linda Olivia Wilde faz Quorra, uma "programa" que apesar de não ser nada demais no filme, além de bonita luta muito bem e é uma daquelas personagens que a gente acaba simpatizando. Todos esses mais John Hurt, Serinda Swan, James Frain, Bruce Boxleitner e Beau Garret. E é claro, o jeff Bridges de CG que você viu um pouco acima ficou incrível, o mais próximo da realidade possível.
A trilha sonora é E-X-C-E-L-E-N-T-E. Na verdade, é um dos filmes com a melhor trilha sonora que eu vejo em muito tempo. Graças a banda Daft Punk, que fez um excelente trabalho com a trilha sonora. E é claro, como é obrigatório nos filmes de ação/ficção do séc. XXI, o filme inclui movimentos em cenas de luta que você não vai conseguir fazer de jeito nenhum.
Kevin agora é praticamente um jedi cibernético.
Quem não gosta de ficção científica fique longe desse filme, agora de resto, recomendo que TODOS vejam, fiquei com pena das 500 pessoas que não preencheram aquela sala de cinema, afinal, a Disney gastou uma grana preta pra fazer o filme e o resultado foi ótimo. Vejam!
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