Amiguinhos que como eu, perderam o show de Alice Cooper esse ano(e nos outros anteriores também), saibam que a esperança não precisa morrer, caso você goste da banda. Em uma recente entrevista, Alice falou sobre seu 2011, que foi um ano cheio, gravou um filme do Tim Burton junto a Johnny Depp, entrou no Hall of Fame, saiu em turnê e fez um novo álbum, ele diz que a banda toda vai ficar separada de folga nos primeiros 6 meses de 2012, e já no outro semestre, saíra em turnê do Welcome 2 My Nightmare, seu novo álbum, tocando mais músicas dele durante os shows. Confira a entrevista:
Marietta Daily Journal: O que você acha de estar fazendo parte do Hall Of Fame?
Cooper: 2011 foi um grande ano para mim. Ficando no Hall Of Fame, tendo "Welcome 2 My Nightmare", fazendo um filme com Johnny Depp, em Londres, a turnê "Dark Shadows"... É realmente foi um ano cheio, mas estou pronto para mais seis meses fora. O Hall Of Fame foi definitivamente uma daquelas coisas que você nunca acredita completamente. Você pensa, bem, isso vai acontecer um dia talvez... Mas quem sabe quando? Foi a nossa primeira indicação, então foi muito legal.
Marietta Daily Journal: Você tem 63 anos. Qual é o segredo para sobreviver como uma estrela do rock durante tanto tempo?
Cooper: A base é a composição. Todas as bandas que ainda estão aqui desde os anos 60 fizeram sucesso nas rádios, pois tinham músicas muito boas. Eu tento dizer isso a bandas novas o tempo todo. Sua imagem é importante, a sua produção de palco é importante, mas se você não tem as músicas você não tem nada. Você tem que ter o bolo antes de colocar a cereja no topo dela. As composições são tudo. Se você não tem boas músicas, você não pode ir muito longe.
Marietta Daily Journal: Qual é a diferença entre as músicas de agora em comparação com vinte, trinta anos atrás?
Cooper: Por um lado, eu sou um cantor melhor agora, e eu tenho mais energia. Na verdade, estou em melhor forma agora do que quando eu tinha 30 anos. Quando eu tinha 30, eu estava bebendo uma garrafa de whiskey por dia. Eu não tenho bebido há 30 anos, então aos 63 eu fazer cinco shows por semana que são de uma hora e 45 minutos de duração, começamos em quarta marcha. Este show é de 26 canções que são 90% hard-rock, então eu nunca paro no palco. Estou em melhor forma agora do que nunca.
Marietta Daily Journal: Você diria que seus fãs são diferentes nos dias de hoje?
Cooper: A coisa louca sobre o rock clássico é que a música não mudou em nada em 45 anos. Se você vai ouvir o Foo Fighters ou The White Stripes, eles parecem bandas dos anos 70. Você poderia tomar o Foo Fighters e colocá-los em 1974, e que se encaixaria bem musicalmente, nada mudou. Tecnologicamente, o modo como nós gravamos, como nós vendemos discos, como nós ouvimos os discos, isso sim é completamente diferente. Eu sentiria muito se eu fosse uma banda jovem no momento. Hoje em dia, não há como ganhar dinheiro vendendo discos. É quase impossível. Então eu digo para as bandas jovens se eu fosse você, eu seria a melhor banda ao vivo do seu país. Isso é o que você tem que focar, porque não podem tirar isso de você. A parte de gravação, porém, eu simplesmente não vejo como alguém pode ganhar dinheiro com isso.
Ah, mas se ele vier pro Brasil nessa turnê eu vou nem que seja de excursão em um ônibus cheio de maconheiros! Que Deus me proteja...
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