Faz um pouco mais de um ano, que começaram a publicar uma revista com histórias exclusivamente do Deadpool no Brasil. O personagem teve uma absoluta evolução de popularidade nos últimos tempos, mesmo com o seu novo jogo e filme estando meio longe de serem lançados. Me pergunto se é por causa das histórias ou se ele simplesmente ficou mainstream. Bem, uma vez eu fiz um preview de que essas histórias iriam lançar e um bom sujeito comentou dizendo que eram muito legais. Por R$ 6,20 me faria mal nenhum comprar. Eu curti, e agora tenho da edição #1 à #15, hehe. Portanto resolvi fazer um review do que tem rolado com essas histórias do Mercenário Tagarela, do Renegado Degenerado, do Deadpool!
Sim, são os meus. Tirei a foto para vocês verem, hehe. |
Na primeira edição se iniciou a história em que Deadpool se encontrava com sua cabeça zumbi de outra dimensão. Os dois se tornavam amigos e a versão que conhecemos do mercenário Wade resolve que vai ajudá-la. As histórias eram ao menos para mim, hilárias. Houve a entrada de vários outros personagens com o andar da série, Ka-Zar, Capitão América, Wolverine, Homem-Coisa, entre outros. O problema é que essa história se prolongou por 7 edições, e o criativo e maluco roteiro de Victor Gischler acabou se tornando cansativo. Não ficou uma ruína total, ou eu teria parado de comprar, houve várias histórias inteligentes como a em que se encontram Deadpools de várias dimensões, e em cada uma eles trocam o artista.
Mas com a entrada de Daniel Way nos roteiros (que só parou quando o Deadpool se envolveu naqueles eventos da saga A Essência do Medo), a coisa ficou ainda melhor. A partir da edição #8, Way colocou Deadpool nas mais inesperadas situação, agora que estamos na edição #15, o Mercenário Tagarela já se encontrou com o Motoqueiro Fantasma, tentou se tornar um herói, foi fazer missões no espaço, se tornando um mercenário interplanetário, se casou e agora (divorciado) está voltando para a Terra, #15, que é onde eu queria chegar. No novo roteiro surpreendente, pois todos são, Wade está com uma coisa o incomodando na cabeça, não que ele tenha ganhado um cérebro, mas ele concluiu que não tem amigo algum. Isso provavelmente se deve ao fato dele atirar bastante na perna dos outros, mas continuemos. Dead não só nota que está sozinho, mas que foi criada uma liga anti-Deadpool, e muitos de seus membros são pessoas que Wade considerava amigos.
Após muitos tiros e piadas, lembrando que o excelente roteiro de Daniel Way é complementado pela arte de Sheldon Vela com Nick Filard. As cores são muito bem usadas, passando ambientação e efeitos de luz, além dos desenhos contribuírem para 50% do efeito cômico da história. Antes de ler a continuação há um pequeno interlúdio, a história "O que acontece em Vegas...". Escrita por Duane Swierckzynski (mais um nome que eu me recusarei a digitar novamente) e desenhada por Shawn Cristal (não só um sobrenome mais simples, mas também significa cristal que é uma coisa muito bonita! Os pais desse cara tem os meus comprimentos, ao contrário dos do Duane). A curta história mostra o corpo de Deadpool sendo encontrado perto de uma galinha num hotel em Las Vegas. Ele é encontrado por uma equipe policial que satiriza C.S.I., que é o que eles fazem de melhor até a parte da autópsia, quando Deadpool volta dos mortos e explica o seu plano. Por último, a primeira história ganha continuidade e Deadpool está indo a encontro do Hulk para enfrentá-lo. "Mas como?" você pode se perguntar. É claro que Deadpool sempre tem um plano para enfrentar o que der e vier, mas o desfecho do combate ficou para a próxima edição que está sendo fortemente aguardada, afinal a primeira parte do combate já foi divertida.
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