quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Meus 10 Filmes Preferidos de 2014


Eu disse que ia fazer...

Eu fiz... BITCH!

Keep calm...

Vou chamar de "Meus 10 Filmes Preferidos" mesmo e não "Os Melhores", afinal teve um monte como aquele "A Culpa É das Estrelas" e "A Menina Que Roubava Livros" que foram bem avaliados e eu não assisti. Então... fazer o quê? Falando nisso, acho interessante escrever a

História de Douglas Joker e o Cinema!!!

Você deve ter notado que eu gosto de cinema. Quando eu era mais novo (acho que dos 14 aos 16 anos) não era raro eu ir no cinema todo final de semana. Às vezes duas vezes no mesmo final de semana! Sem falar de um monte de filmes que já aluguei, vi na tv e talz, como quase todo ser humano "normal". Acontece que comecei a notar que nem todos os filmes eram tão bons quanto pareciam, depois que assisti Homem-Aranha 3, e conforme amadurecia isso foi ficando mais claro. Mas eu moro do lado do cinema então, foda-se, não dá tanto trabalho e não é tanto tempo que eu perco. Maaaaas... o cinema tem ficado cada vez mais caro... e com filmes nem sempre tão bons... Aí mais ou menos há uns dois anos recebi um update anual dos meus pais.

Bzzt. Você agora comece a pagar o cinema com seu dinheiro. Bzzt.

Comecei a ir ainda menos, focando mais em coisas que era certeza ou quase certeza que eu gostaria. Mas, especificamente agora no final de 2014, vi que tava meio que me enganando, pois na real eu gostaria de ver todos esses filmes, pois não me importo de escrever sobre todos eles (deixei de ver, por exemplo, "Como Treinar Seu Dragão 2"). Só que isso provavelmente vai continuar assim, talvez até piore. Primeiro que a polícia internacional naufragou o PirateBay, segundo que ontem eu fui tentar salvar o atraso indo assistir o "Operação Big Hero" e recebi a novidade que agora nos cinemas da minha cidade o ingresso pro filme em 3D é 26 reais(meia 13), mais o óculos 3D que agora você tem que comprar a parte por... 5 reais. Eles ainda tentam te convencer que isso é bom porque o óculos vira seu.

Aí você tá dando uma volta, resolve ir no cinema, tem que comprar outro óculos de 5 reais, porque não dá tempo de voltar na sua casa pra pegar o seu.


Dessa forma, nos próximos anos vou acabar assistindo só as adaptações dos heróis da Marvel e da DC pra poder comer no outro dia. E isso, é claro, excluindo as que eu já sei que serão ruins, como o próximo Quarteto Fantástico com seu "Dr. 'Técnico de Computador Anti-Social' Destino". Bem, pelo menos esse ano vi o bastante pra poder fazer um top 10.

10-O Espetacular Homem-Aranha 2


Assisti quase que por coincidência, só porque o meu irmão baixou e foi assistir quando eu tava por perto. Foi sem dúvidas melhor que o primeiro e me surpreendeu um pouco com coisas que eu não esperava como os vilões se unindo. Adoro quando os vilões se unem. Mas ainda não achei melhor que os primeiros do Raimi (só em um ponto ou outro) e o que eu talvez gostaria de ver com o Homem-Aranha já foi tudo feito. Os caminhos em que parecem querer colocar o personagem hoje em dia, independente da mídia, nunca me cativam.



Relembrar é viver...

9-Interstellar


Acabei não fazendo análise, se eu não me engano porque tive problemas com a Internet. Eu não gosto muito dos filmes do Nolan anteriores ao do Batman, mas como adorei os do Batman, resolvi conferir o que vinha depois. Interstellar simplesmente entrega tudo o que promete, com mais vários pontos extras de coisas que, creio eu, nenhum ser humano já esperava no roteiro. Foi bom o suficiente ao ponto de ter trazido Quentin Tarantino a comentar sobre uma vontade de trabalhar com algo similar na área da ficção científica. Os personagens são realmente muito bons, todos carregam coisas que você não espera e filosofias próprias. Só fiquei com dó da Anne Hathway no final. Mas ela continua bonitinha. Mesmo se ferrando.


8-Ela


Quando descobri que esse filme existia já afirmei em voz alta que nunca o assistiria. Era um sujeito com mó carinha de coitado com um fundo rosa. E o nome do filme? 'Ela'. Deus me livre e guarde. Na hora pensei que era o maior drama, mas ao invés de ser com uma menininha, com o Joaquin Phoenix. Isso está fora da minha área de bizarrices e não pensei mais nisso. Mas aí quando eu tava na faculdade um cara falou na aula que pra ele tinha sido tranquilamente o melhor filme do ano e o elogiou pra caramba. Então coloquei assistir o filme na minha lista de objetivos, porque esse cara gostava quase exatamente das mesmas coisas que eu (e lia o blog na época, não sei se ainda lê, perdi o contato). Eis que... dia 30 de dezembro... antes do ano acabar, eu assisti.

Minha primeira impressão estava correta, o filme é um draminha com o Joaquin Phoenix no lugar de uma menina. Mas vai além disso, sendo uma análise muito pertinente da emoção e sentimentalidade, que tem se definido melhor como falta de emoção e sentimentalidade, da sociedade atual. É um daqueles filmes que eu assisti e pensei "Esse é um filme sobre o Mundo Real" e não se faz tantos filmes assim quanto gostaríamos de acreditar. É que nem Música, tá cheio de musiquinha sobre "#feliz#feliz#curtir#curtir", aí você para pra interpretar a realidade por um segundo e se pergunta de que mundo aquela cantora tá falando...? "Ela" fala sobre as futilidades como futilidades e o que elas realmente significam dentro de nós. E a melhor parte, envolvendo a tecnologia, caso contrário, como poderia estar falando do nosso atual Mundo Real? Bem, assisti ontem, então não dá pra fazer análise, senão vai ocupar muito espaço do top. Não cheguei a achar o melhor filme do ano, mas é profundo e perspicaz, muito bom.



Essa foi minha cena preferida.

7-Capitão América: Soldado Invernal


Simplesmente muito melhor e mais intenso do que eu jamais esperaria de um filme do Capitão América. Um dos melhores filmes que a Marvel fez. Eu particularmente não acho que o universo do Capitão América tenha elementos tão atraentes quanto o dos Vingadores, mas ainda fizeram um perfeito filme de ação com Ossos Cruzados, Viúva Negra, Falcão, Maria Hill e os outros principais. Eles realmente conseguiram pegar o nível de "WOW!" dos Vingadores e migrar pro filme solo de um herói. Perfeito.

Post do filme: http://douglasjoker.blogspot.com.br/2014/04/capitao-america-2-ponto-para-marvel.html


6-Frozen


Esse eu também assisti em cima da hora (aliás, faz mais ou menos uma hora que eu assisti). É um dos filmes que sacrifiquei pelo preço alto do cinema (o que inclui quase todas as animações). Difícil uma animação da Disney falhar (só quando é aquelas continuações sempre pior desenhadas do que o último) e Frozen também foi muito bom. É uma animação digital de princesa, mas não é muito 'princesiiiiiiinha', tem um clima mais divertido daqueles que nem "Hércules" e "Nova Onda do Imperador". A personagem Ana por exemplo é bem descontraída(ela vira um soco na cara do vilão!), eles com certeza seguiram nenhum estereótipo de contos de princesinha. Na real a Elza tem super-poderes...



É

É muito bom.

E não, você não precisa cantar junto.

Assim como o "ela" eu julguei mal pelo cartaz pra economizar meu dinheiro e achava que era um filme de Natal! o.O Pensei isso por causa do boneco de neve e o alce, e minha paciência já deu com filmes de Natal, hehe. Além de que por alguma razão aquele alce age que nem cachorro...


Acho que depois do "Shrek" veio uma série grande demais de pseudo plágios, usando personagens com o mesmo tipo de perfil do Burro e da Fiona, formando um cenário nada criativo. Eu NUNCA esquecerei pôsteres de filmes escrito 'um conto de fadas bem ao estilo Shrek' e 'dos produtores que assistiram Shrek'. Parece até brincadeira... O que eu mais gostei do Frozen foram os personagens diferentes na historinha simples. O filme é mais um comprovando que o mundo das animações infantis está muito bem. A Disney não falha em, assim como foi o Shrek, continuar fazendo filmes engraçados e descontraídos, mas levando os seus personagens e suas histórias a sério. O que pelo visto não entenderam na hora de fazer o terceiro Homem de Ferro -_-


Deixo aqui como menção honrosa o "Operação Big Hero" que fui assistir ontem. Também é muito bom, mas não entrou no Top por ter algumas partes muito previsíveis (incluindo a cena pós-créditos). De qualquer forma, me lembrou Os Incríveis, também foi uma ótima animação. Me perguntei como seria se pudessem fazer com o Homem-Aranha e o... Quarteto Fantástico...

5-O Juíz


Filme que eu não esperava assistir, também vi na coincidência. É um drama muito bom com Robert Downey Jr e Robert Duvall. É um filme sobre pessoas simples e normais que são nada mais do que pessoas simples e normais. Com o excelente roteiro, isso é o suficiente. A coincidência foi uma tremenda sorte, pois gostei tanto que acabei indo ver o filme de novo, no cinema mesmo. Não dá pra explicar a história sem contar spoiler, pois ela vai aumentando e se revelando conforme o filme passa.



4-Sin City 2: A Dama Fatal


Eu já sabia que Frank Miller e Robert Rodriguez eram mestres de fazer histórias estranhas e malucas, mas não esperava que os dois juntos iam meter um filme desses de novo. São os personagens irados do Miller; Nancy, Marv... Perfeitamente adaptados pro cinema. Deve ter dado certo justamente porque algumas obras do Miller são bem cinematográficas, assim como acredito que alguns gibis do Azzarello dariam ótimas séries de TV sem dificuldade.



EVA GREEN! NOSSA DEUSA!



MARV! NOSSO DEUS!

Post do filme: http://douglasjoker.blogspot.com.br/2014/09/sin-city-2-movie-to-die-for.html



3-Uma Aventura LEGO


Quem disse que não teve filme com o Batman em 2014? Assisti esse filme em fevereiro e tive certeza que ia ser o melhor do ano, certeza absoluta. Acontece que houveram outros dois que me surpreenderam ainda mais. Mas a animação do LEGO conseguiu ser hilária e tranquilamente um dos melhores filmes que vi na minha vida. Pecinhas LEGO criticando o Sistema? Você disse pecinhas LEGO criticando o Sistema?! Tô dentro. O quê?! Também tem o Batman? Você disse que tam--

Post do filme: http://douglasjoker.blogspot.com.br/2014/02/uma-aventura-louca.html



-Vamos em uma nave espacial!
-Ótima ideia! Uma Bat-Nave espacial.
-Não, eles estarão esperando que nós apareçamos em uma Bat-Nave, ou uma Nave Pirata, ou uma Nave de 'arco-íris brilhante'.
-Uma dessas soa irada pra mim.


2-Guardiões da Galáxia


Nunca imaginei que daria um valor tão grande ao filme dos Guardiões da Galáxia. Aliás, nem tinha como eu imaginar, pois eu não conhecia eles. Eu... não consigo dizer algo que eu não tenha gostado nesse filme, simplesmente não consigo. Portanto... posso dizer que achei ele perfeito O.O


É tudo bom. Há detalhes particulares e brilhantes; como o valor do Starlord às músicas que ele ouvia quando estava na Terra, a origem do Rocket ser revelada parcialmente apenas com breves frases e a forma que é transmitida a sentimentalidade do Groot mesmo sendo uma árvore. Eu não reclamo das piadinhas desse filme como esculhambei as do HF 3(que eu já devia ter parado de mencionar nesse top), pois assim como Frozen, "Guardiões da Galáxia" sabe ser divertido e descontraído ao mesmo tempo que não deixa de levar seus personagens a sério. Mas não é só isso não.


Pra mim esse foi um marco inesquecível na história dos filmes de aventura. Fazia quanto tempo que não víamos um filme de aventura assim divertido? O último que eu lembro foi o "Piratas do Caribe", mas tem bastante gente que não curte. Se conseguirmos ter um filme a la Guardiões da Galáxia a cada dois anos, estaremos muito bem. Além de se passar no grandioso Universo Marvel, ele bebe quase tudo que dá da fonte do Star Wars e consegue ser AINDA MELHOR que a última trilogia que tivemos. Eu não teria como deixá-lo na base do top.

Post do filme: http://douglasjoker.blogspot.com.br/2014/08/uma-das-adaptacoes-mais-surpreendentes.html




Não dava pra ter feito uma introdução melhor pro, provavelmente antológico, Vingadores 2.

1-Planeta dos Macacos: O Confronto


Me pareceu uma grandiosa mistura entre o melhor do cinema antigo e o melhor do cinema atual. Também é um dos melhores filmes que eu já vi, com imensa tranquilidade. Adoro quando pegam histórias de ficção e executam com tamanha maestria artística, tendo que obrigar o público todo a elogiar, como Star Wars V. Eu sou muito mais fã de Marvel, LEGO, Eva Green e músicas da Disney do que de Planeta dos Macacos, mas quem não abaixa a cabeça pra esse filme... sei lá, acho que só estando com o nariz muito pra cima. Como eu fazia com os tops antigos, vou procurar não explicar muito o primeiro lugar, pois afinal... ele já é o primeiro lugar.



Post do filme: http://douglasjoker.blogspot.com.br/2014/07/planeta-dos-macacos-o-confronto.html



Menção honrosa

X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido - apesar de ter gostado bastante do filme, eu havia gostado bem mais do "Primeira Classe" e amado a ideia dele se tratar de um reboot da franquia cinematográfica X-Men. Aí resolveram misturar com a outra trilogia mais esburacada que queijo suíço. Já fiquei meio bravo. No final ainda fizeram aquele "felizes para sempre, todo mundo tá vivo", odeio isso. Até entendi a ideia de manter a franquia viva, mas preferia que tivesse sido dando continuidade apenas a história do passado.

Menção desonrosa

O Hobbit 3 - Sei que muita gente aqui adora O Hobbit, mas eu nem fui assistir o 3, porque já acho difícil engolir a existência de um Hobbit 2, imagina um 3. O 2 foi tão enrolado, mas tão enrolado... prometi pra mim mesmo que assistiria o 3 de jeito nenhum. Pelo o que ouvi falar foi tão bom quanto os últimos: só pra quem é fanático mesmo (eu curti muito o livro do Hobbit, inclusive li antes do filme sair, mas não gosto o suficiente pra ficar aturando aquele romance chato entre o anão e a elfa, nem f...).

Por que alguém ia querer matar o Deadpool? o.O


Ah é! Lembrei de uma lista com 1.000 razões.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Review/preview de Sinestro dos Novos 52


Sinestro faz parte de um dos poucos universos que não foi rebootado nos Novos 52, o dos Lanternas Verdes! Mantendo o escritor de "A Noite Mais Densa", "O Dia Mais Claro" e etc, etc, etc; Geoff Johns deu continuidade aos seus últimos arcos transformando Sinestro de volta em um membro da tropa dos Lanternas Verdes, que ele tanto abomina.

Além de Sinestro estar sendo um Lanterna novamente, o herói Hal Jordan deixou de ser, e é com isso que começou a aventura "Sinestro", onde o korugariano inclusive era o personagem estrelando as capas de "Lanterna Verde". Johns genialmente colocou histórias em que os dois inimigos se veem obrigados a trabalhar juntos, similares como Lanternas Verdes, mas ainda opostos em todas as suas ideologias. Mas com a loucura total dos Guardiões, digamos que havia um inimigo muito maior em comum. Sinestro e Jordan vão brigando enquanto tem que lutar juntos até o final que realmente mereceu o adjetivo de "épico" em Lanterna Verde#20 (que teve 63 páginas...).

"Essa é a tragédia disso tudo, Jordan. Hal. Nós sempre seremos amigos."
Finalizando a sua exteeeeeeeeeeeeeeeensa passagem pelas histórias do herói, Johns fecha com chave de ouro energia do espectro emocional amarelo, com, entre várias outras coisas, definindo o relacionamento dos antagonistas em um nível que você poderia chamar de "A Piada Mortal" do relacionamento entre Sinestro e o Lanterna Verde. Na verdade, é ainda bem melhor que "A Piada Mortal", já que convenhamos, essa mais antiga é uma única graphic novel; o arco "Sinestro"/"A Fúria do Primeiro Lanterna" é uma série enorme com os dois personagens interagindo sob catástrofes maiores. Sem falar que Doug Mahnke fica devendo nada pro Brian Bolland (considerando ainda que é uma série mensal, tendo que ser feita às pressas). Por fim é mostrado que Sinestro ia se exilar fugindo para bem longe, tendo seu destino incerto. Geoff Johns deu tchau, tchau (e provavelmente nunca vai voltar, porque... né?) e as aventuras do Lanterna Verde até que estavam seguindo um bom caminho, ao menos até a última que eu li. Mas o exílio de Sinestro realmente foi legítimo, de forma que a história dele prosseguiu pelos caminhos de uma nova revista solo, agora com o título...

"Sinestro"


Como eu disse, Johns foi embora e não deve voltar. Quem cuida do roteiro agora é Cullen Bunn e os desenhos são de Dale Eaglesham. O vilão/anti-herói realmente está em exílio e possesso por amargura. Porém, a viagem não é tanta quanto sugeriria o final do último mega-arco com o personagem. No final de "A Fúria do Primeiro Lanterna" Sinestro estava com a entidade do medo Parallax no seu corpo, mas diferente de Jordan, conseguia controla-la (pra ver o nível da OPzice). A nova história começa justamente com ele dizendo que não está mais com ela, sem mais nem menos. Pois é. Outra questão era ele ter perdido o povo de seu planeta-natal Korugar, mas outro ponto inicial já é ele descobrindo que houveram sobreviventes, então na verdade não foi mesmo a raça toda eliminada. O sumiço dos outros lanternas amarelos? Também voltaram rapidinho.

Apesar da história maior passar longe dos pontos ousados e surpreendentes que Geoff Johns colocou, o desenvolvimento do personagem Thaal Sinestro vale a leitura. Vê-lo como protagonista mais uma vez, mostrando os seus momentos mais inescrupulosos, certo de que nada e nem ninguém irá pará-lo, mais o seu relacionamento com a sua filha e a forma cruel que pode ser com os próprios membros da Sinestro Corps, ajudam a complementar o interessantíssimo perfil do personagem. Aquele clássico opressor profético que sabe o que é melhor para os outros, mesmo que seja a força. Esse tipo de personagem que pode te parecer muito bom ou muito ruim dependendo do ponto de vista da história. Esse paradoxo com certeza faz valer a leitura. Não é sempre que um vilão da DC ganha uma série mensal, e cedo ou tarde ele deve voltar às histórias principais... não é mesmo?

Histórias do Lanterna Verde S2

domingo, 28 de dezembro de 2014

Accept perde dois membros


Apesar de já não contar com o vocalista e o baterista originais, o Accept tem se mantido em boa forma, com alguns de seus melhores álbuns tendo sido lançados nos últimos anos. Eis que agora o guitarrista Herman Frank e o baterista Stefan Schwarzmann também saíram da banda de acordo com divulgação oficial do Accept.

"O Accept gostaria de agradecer a Herman Frank e a Stefan Schwarzmann por estar conosco nestes últimos 4 anos, quando estiveram disponíveis sempre que necessário para balançar suas bundas! Nós e todos os fãs sabíamos que os dois tinham suas próprias carreiras e que, eventualmente, a programação e outros conflitos fugiriam do nosso controle. Herman e Stefan agora estão prontos para enfrentar o mundo com a sua própria banda Panzer, cujo novo álbum será lançado pela gravadora Nuclear Blast.
Eles estão partindo como amigos e desejamos a eles o melhor!
Nós mesmos estamos nos preparando para 2015 - mais um ano pesado de turnê! Gostaríamos de agradecer mais uma vez aos nossos fãs ao redor do mundo por seu apoio enorme neste ano fantástico de 2014!
A Blind Rage World Tour continua em 2015, fique atento para mais datas!"


Isso é meio triste, pois mesmo eles não sendo os originais, são muito bons estando envolvidos na produção dos últimos ótimos álbuns como o próprio "Blind Rage" que lançou esse ano. Teremos que contar com outros caras no Monsters of Rock do Brasil ano que vem.

Hoje é aniversário do Stan Lee!


92 anos do homem que ajudou a tornar nossas infâncias, adolescências e bem... o resto das nossas vidas, por que não? o mais radioativas, astrofísicas, espaçotemporais e verborrágicas possível. Eterno obrigado a Stan Lee. Excelsior! Quando eu tinha 11 anos lembro de ter escrito no colégio que ele era meu ídolo, tantos anos depois e isso não mudou! Nunca cansarei de escrever sobre esse super-herói.

Fim de arco da Mulher-Maravilha devia ser um novo início!


Junto com 2014, a última série da Mulher-Maravilha nos Novos 52 chegou a um fim com 35 edições surpreendentemente bem estruturadas. Da edição #1 até a #35, Brian Azzarello e Cliff Chiang são a dupla quase imutável que cuida do novo universo de uma das principais heroínas da DC Comics, e eu li do primeiro até o último. Aí vai a opinião de um cara que foi ler um gibi solo da Mulher-Maravilha pela primeira vez esse ano, depois de mais de uma década lendo quadrinhos.

- Afinal, quem é a Mulher-Maravilha?
- Cale a boca, Douglas. Quer fechar o ano com um post ruim? Todo mundo sabe quem é a Mulher-Maravilha.
- Putz, é mesmo.

Então, reformulando... Todo mundo sabe quem é a Mulher-Maravilha e todo mundo fala que ela é da "Trindade da DC". Mas o que é a Mulher-Maravilha perto do Batman? Ou do Superman? Quem é a Cheetah perto do Coringa? Ou do Lex Luthor? Themyscira com Gotham e Metrópolis? Entende onde quero chegar? Por esse ponto de análise do que torna um herói de HQs "icônico", o Lanterna Verde ou mesmo o Flash deveriam ocupar o posto dela na Trindade, analisando logicamente. Mas ela não só está na Trindade, ela é também considerada a principal heroína mulher de todos os tempos, e é conhecida entre vários grupos, mesmo quem não lê HQs. Mas isso pode ter diversas razões, pega por exemplo o Homem de Ferro. Ele ficou super popular por causa dos filmes, mas vai acompanhar uma série mensal dele, vai...


E ao conhecer melhor a Mulher-Maravilha, concluí que apesar de ter sido muito bem criada e passada pelas mãos de ótimas artistas visionários (como o Péres acima)... QUE HISTÓRIAS ÉPICAS ELA TEM?! Há personagens como o Duas-Caras, que a história mais forte é a de origem, aí todas as histórias lembradas dele são sempre um reinício ou uma releitura do que o originou. Isso a Mulher-Maravilha tem, há versões da origem dela posteriores a sua criação de 1941 que são muito legais. Sim, 1941. Eu pesquisei tops na internet e... entre as melhores histórias dela, não há algo que soe como "esse é a Piada Mortal da Mulher-Maravilha", ou "a Morte do Superman da Mulher-Maravilha". Apesar do universo carismático e arcos bacanas, ela tem nada além disso que tenha marcado pessoas que conheçamos. O seu caso pode ser diferente, é claro, mas nunca conheci alguém que mencione uma historia da Mulher-Maravilha como épica. Achei isso muito esquisito pra uma personagem com mais de 70 anos de cronologia. Uma personagem que faz parte da "Trindade DC". E essa é a razão pela qual considero a personagem perfeita para um reboot. Eu tinha a impressão que a personagem ainda não havia chegado "lá".


Veio os Novos 52 e a DC tomou a decisão de não rebootar apenas dois universos: Batman e Lanterna Verde. Por que? Porque tava muito bem, não se mexe em time que tá ganhando. Eles estavam nas mãos de Grant Morrison e Geoff Johns, ambos dando uma longa continuidade com sagas muito bem encaixadas para os super-heróis nos dias atuais. E reboot, ao menos para mim, é para personagens que não estão mais se encaixando nos dias atuais. E isso é perfeito para alguns personagens da DC, criados de forma tão icônica, longe de terem qualquer defeito, facilmente ficando parecendo mais lendas antigas do que hqs se não forem feitas as modificações certas com o tempo. E isso é perfeito para a Mulher-Maravilha.


Eis que como tudo que já foi escrito da Mulher-Maravilha, a nova série dela nos Novos 52 vem sem chamar tanta atenção quanto o material dos outros membros da "Trindade": Batman e Superman. O Homem de Aço tem sido um personagem quase impossível de adaptar pra atualidade. Os gibis tão longe de serem bem legais, e por mais que eu tenha amado o último filme, ele dividiu opinião pra caramba. O que mais pegou do personagem nos últimos tempos foi, pasmem, a série Smallville. Acho bom você saber que eu... odeio Smallville. Ou seja, o novo Superman não foi tão bem adaptado (lembrando que o Batman ficou na mesma), já  Mulher-Maravilha eu achei bem mais interessante, então vamos parar de olhar pelo ponto de vista geral e focar na análise.

Azzarelo é um roteirista de HQs extremamente experiente, já tendo trabalhado com personagens da área umas quinhentas vezes no passado. Mas ele me surpreendeu por ter mostrado saber perfeitamente como se faz um reboot. Já leu "Coringa" e "Lex Luthor: O Homem de Aço" dele? Ele deixa os personagens em um ambiente realista, mas usando um filtro bem diferente do de Alan Moore e Frank Miller. Fica parecido com séries urbanas de televisão, como "Breaking Bad" e "Prison Break". Na nova Mulher-Maravilha também há esse filtro de realidade curiosamente diferenciado, mas Diana não é uma criminosa -_- ela é a Mulher-Maravilha, então ele trás um ar bem inédito para toda a aventura.


Na primeira edição tudo já começa com acontecimentos sem explicação. Os diálogos e sequências de ação são bem estruturados de forma que você termina o gibi tão rápido que parece que só leu cinco páginas. E aí você quer logo passar pro próximo. Entende o que eu tô te falando? Lembra séries de TV. E mais, há acontecimentos inesperados a cada edição, levando que qualquer coisa que você explique do enredo possa ser considerado um spoiler. Mais uma vez, me lembrando séries de TV. Apesar de toda a ideia do reboot e a preocupação se as mudanças serão bem-vindas ou não pelos fãs religiosos e também os novatos, o que consegue chamar mais atenção é o ritmo singular do roteiro de Azzarello bem acompanhado pela arte de Cliff Chiang que é algumas vezes substituído por Tony Akins, que tem um estilo similar, mas igualmente competente. Ainda acho que seria melhor se o Chiang tivesse cuidado de tudo, dá uma estranhada quando muda, mas nada que atrapalhe.

Todas as capas tem artes icônicas
Desde a primeira edição há três pontos fortes:

1-Tem droga nenhuma de história de origem.
2-As histórias NÃO SÃO interconectadas com as outras dos Novos 52, NEM MESMO as que incluem a Mulher-Maravilha com a Liga da Justiça. Sendo assim você pode lê-las sem se preocupar em ter que ligar pro Saul Goodman pra te arranjar correndo uma edição de "Herói Vendendo Pouco#X" pra saber uma ou duas conversas que não quiseram te revelar na série principal.
3-Seguindo a auto-suficiência, também não precisa ter lido nada que veio antes. Apesar de às vezes dar a impressão que precisa, Azzarello conta todo o necessário.

Logo no início são apresentados os personagens que levarão a história pra frente sob o acontecimento de que Zeus sumiu e simplesmente não existe mais. Apesar de se manter fiel, a própria Mulher-Maravilha sofre mudanças, como por exemplo a ideia dela na verdade não ter sido criada do barro, isso ser só uma lenda e ela ser filha de Zeus.

"Bem, somos família agora. E nesta família há dois tipos de membros. Aqueles contra você... e aqueles contra você. Então, com isso em mente..."

Já os outros deuses, simplesmente foram recriados do zero, o que sempre pode dar problema. E com certeza, sempre vai dividir opiniões.

O remake, as novas versões


Tudo foi feito naquela ideia "Mitologia Grega nos dias atuais". Eu gostaria de poder fazer comparação com "Percy Jackson", que também é assim, mas eu não conheço direito. De qualquer forma, Azzarello mergulha na sociedade, nas tribos e nos estigmas para sintetizar a forma humana de tudo que representa aqueles deuses. A Íris, Deusa do Caos, parece uma drogada, sempre bebendo uma taça de alguma bebida alcoólica, com a cabeça raspada e profundas olheiras; ao mesmo tempo tendo roupas e pose de milionária, ficando claro que ainda é uma divindade. Já o Ares, Deus da Guerra, um dos principais vilões da Mulher-Maravilha, tem NADA a ver com o que a gente já conhece. É um velhinho esquelético, sem os olhos e com os pés sempre sangrando, como uma vítima da guerra. Apesar de eu ter escrito tudo muito bonitinho até agora, nem tudo é chocolate. Hades e Posseidon por exemplo, são meio intragáveis. Esses dois por acaso foram feitos por Tony Akins, e não Cliff Chiang. Sendo dois dos principais, as suas aparências não aspiram grandiosidade, levando um tempo pra que você se acostume caso já tenha suas versões preferidas, o que é muito provável, afinal, a Mitologia Grega já foi redevorada centenas de vezes na Cultura Pop.






Não é? De qualquer forma, mesmo com algumas baixas, dá pra entender o que os artistas fizeram e entrar no mundo deles. Dessa forma a Mulher-Maravilha e seu grupo de amigos que a acompanha quase o tempo todo (Hermes, Zola, Órion, entre outros) são convidativos e bem apresentados. Mantendo o que torna suas histórias interessantes há tantos séculos, os deuses continuam seres imprevisíveis e multi-facetados, fazendo a trama valer só por eles mesmos. Mas não é um gibi só deles mesmos! É um gibi da...

MULHER-MARAVILHA!

"Me enfrente, Primogênito. Eu sou a filha de Hipólita e Zeus. Eu sou a Deusa da Guerra. Eu sou a Mulher-Maravilha! Mas eu só preciso ser eu mesma."
A história, obviamente, também se trata da personagem que dá o título do quadrinho. Mas por enquanto nos Novos 52, esqueça toda aquela coisa dela ser uma Embaixadora da Paz enviada da Ilha Paraíso. É claro que é importante na essência personagem, mas não consta nesse longo arco. É como se houvessem problemas maiores no momento. Herdeiros guerreando pra tomar o trono de Zeus... o vilão Primogênito que surge de repente dando nova vida às histórias... Enquanto isso Diana tem que lutar ao mesmo tempo que se descobre e afirma definitivamente quem é: a Mulher-Maravilha. Há altos e baixos, a protagonista só aguenta tudo mesmo por ser afinal, uma heroína. Diferente do Superman que foi adaptado pra atualidade sendo um pouco mais temperamental e flexível, Diana continua sendo correta como uma princesa ao mesmo tempo que é uma grande guerreira amazona. Todo o retrato emocional amoroso que Azzarello faz da personagem serve muito bem, mesmo ela não tendo tanto contato com a sociedade humana como em outras histórias.

"E é aí que você está errado. E digo isso como um elogio. Ninguém aqui deveria estar se dando bem. Eles deveriam estar pulando uns nas gargantas dos outros. Ainda assim eles não estão. Isso é sinal de um líder forte."

Durante trinta e cinco edições (mais a edição zero) essa estória e todos esses conflitos vão se desenvolvendo com os mesmos personagens, havendo pontos de virada incessantemente para que os mesmos problemas continuem, tendo uma mudança essencial apenas quando é apresentado o vilão Primogênito, que se torna o antagonista principal, mas não falarei muito sobre ele pra não entregar spoilers. Chiang e Azzarello são um daqueles casamentos criativos perfeitos, já que o desenhista esculacha em cenas de ação, na representação dos deuses nos tempos modernos, na passagem das cenas focando em coisas curiosas e poéticas (que nem acontece bastante nas histórias do Hellboy), eu virei um fã eterno dele tanto quanto da Mulher-Maravilha.


E o Brian Azzarello, que a maioria já conhece, não só não falha, como surpreende. Os heróis  e vilões são colocados como uma família MUITO problemática, de forma que suas brigas são constantes e a forma que eles sobrevivem faz parte do desenvolvimento da protagonista, que sendo uma heroína, quer naturalmente que tudo dê tão certo quanto o possível.

Zola deve ser uma das personagens mais bem feitas, sendo a conexão de Diana com o mundo humano
E como já falei, e repetirei, a trama tem surpresas e reviravoltas constantes. É sem dúvida alguma, uma boa peça de arte, na minha opinião, a melhor série que teve nos Novos 52. Durante esses três anos, a dupla pôde dar uma visão nova que a personagem sem dúvida alguma merecia. É extremamente singular, sendo que a DC já pegou o cheiro do Geoff Johns há muito tempo. Ele tem não só escrito a maior parte das multi-sagas principais, como mensais de Lanterna Verde, Liga da Justiça e Aquaman, não sei como ele tem tanto tempo... Isso passa muito longe de ser ruim, mas fica um pouco raro sentir algo mais diferente vindo 100% de outro autor. Sendo independente das outras séries mensais, Mulher-Maravilha dos Novos 52 nem sequer parece com o resto dos Novos 52, e não necessariamente por isso, é um grande e incrível acerto. Aliás, agora vou pisar fundo. Essa é a parte em que você violentamente pode ou concordar comigo ou simplesmente não.

A questão do Reboot

Sim, você reconhece esse gibi, hehe
35/36 gibis (contando com a edição #0) tão bons, um atrás do outro é algo que eu nunca havia visto com a maior amazona da DC. Aliás, não é algo que acontece bastante com qualquer série de histórias. Vou soltar logo que para mim Azzarello e Chiang foram para a Mulher-Maravilha da modernidade o que Frank Miller foi para o Batman nos Anos 80. Claro que não é tão grande pois Frank Miller não só fez um Renascimento para o Batman, mas para todo o mundo dos quadrinhos. Mas ele extrapolou o que deveria fazer, realmente trouxe a personagem pra onde ela talvez já devesse estar há um bom tempo: o Trono do Fascínio! Onde você fica impressionado com o personagem mesmo que haja uma visão diferente de quando ele foi criado, mas contando com alguns conceitos que se mantém suficientes para que ele continue sendo eterno.

Pra mim, e acho que pra todo o resto do mundo, "O Cavaleiro das Trevas" e "Ano Um" do Batman, são a versão suprema de um remake/reboot/renascimento. He... he... he... Eles continuam sendo referência do que o personagem é hoje, e até hoje ele é um sucesso. Mas afinal, o que faz de "O Cavaleiro das Trevas" tão diferenciado? Usarei as palavras do próprio Alan Moore(Piada Mortal, Watchmen) dos tempos quando ele não falava de super-heróis com ódio e desprezo:

"Sim, o Batman ainda é Bruce Wayne, Alfred ainda é seu mordomo e Gordon continua sendo o chefe do departamento de polícia. Ainda há um jovem ajudante chamado Robin, junto a um Bat-Móvel, uma Bat-Caverna e um Bat-Cinto de Utilidades. Coringa, Duas-Caras e Mulher-Gato continuam em evidência na lista de vilões. É tudo exatamente igual, com exceção de que...

...é tudo diferente."

Eu não teria como explicar melhor (aliás, eu não, o Alan Moore!). Os reboots só funcionam dessa maneira. Uma forma meio delicada, não necessariamente passando um furacão em tudo que já foi feito. É a forma que funcionou com Frank Miller, aliás, até com o Christopher Nolan dos filmes. Não adianta ficar lendo a primeira história da "Bela Adormecida" por todas as gerações. As crianças vão ficar com medo! Muita gente não gostou do filme do "Homem de Aço", eu também acho que o "Homem de Aço" voa bem longe da perfeição, mas passa bem pertinho da tentativa certa. Não vejo problema em reutilizar o estilo do Nolan, não se trata de ficar parecido com o Batman, se trata de dar certo. Eu ainda não consigo considerar as críticas que reclamam que no último filme o Superman não era o Superman porque houveram grandes efeitos e doses cavalares de ação, na verdade... eu adorei isso. Eu quero ver o Superman socando um vilão entre prédios e tendo que lidar com situações que eu não esperava, e não pegar um monte de pessoinhas caindo (sempre com a Lois Lane no meio) e tendo que enfrentar o Lex Luthor com falas e enxaquecas causadas pela kryptonita. Esse é o Superman, mas eu já vi tudo isso e tem até um nome que eu uso pra chamar isso; eu chamo de "Superman:O Retorno", e eu ODEIO. Aliás, nem cheguei a assistir duas vezes.


Tudo bem que o Henry Cavill não é o Christopher Reeve, ele pode não ser uma versão do Superman, mas dizer que ele não é o Superman só porque ele ficaria desconfortável na nave dos Ursinhos Carinhosos já é picuinha. Ele não só é o Superman como é a versão mais OP dele já vista em movimento. Sem dúvida mais interessante que o último que tem estrelado nos gibis. Nada que Lex Luthor, o Planeta Diário, Batman e algumas doses de kryptonita não resolvam atiçando nossa nostalgia. E voltando à Mulher-Maravilha, os caras acertaram bonito e fecham a série com muito louvor. Próximo ao desfecho há um pouquiiiiiiinho (bem pouquiiiiinho mesmo) de histórias mais lentas, mas depois do que você já leu tudo que veio antes com certeza não vai querer parar e o final é recompensador, tratando de deuses, humanos e deixando pontos soltos para a sua própria interpretação e filosofia.

E já sabemos o que será do futuro!


Essa série de Diana realmente terminou. Azzarello e Chiang não trabalharão mais com ela em 2015. Quem já tá prometido há um tempo pra fazer isso é Grant Morrison, o Lex Luthor da vida real (só que mais maníaco, mais estranho e com a careca mais brilhante). Porém, o que ele está fazendo também é "independente" e dessa vez voltará a origem da personagem, na época em que ela ainda estava para se tornar a maior heroína do Universo DC. Ao contrário do último escritor, ele já revelou querer trazer elementos da origem da personagem. Então sim, já veremos uma nova versão da personagem novamente, mas sendo com Morrison, dificilmente será ruim. Mas também tenho certeza que dificilmente esquecerei dessa última nova visão da personagem e seu Universo. Se houvesse uma versão encadernada eu compraria; não só pra ler de novo, mas também pra emprestar pra pessoas que com certeza se surpreenderiam tanto quanto eu.

"Acho que por muito tempo as pessoas trataram a personagem de forma muito intocável, e isso leva a estagnação. Por que o Batman é tão relevante? É porque ele continua sendo reinventando constantemente. Há um monte de histórias que você pode contar com o Batman. E há um monte de histórias que você pode contar com a Mulher-Maravilha também. Essa era a nossa ideia." Brian Azzarello

Os gibis estão lindos, agora temos que ver qual será o resultado da primeira adaptação da personagem para os cinemas, na pele de Gal Gadot. Ela aparecerá em 2016 (se não adiarem novamente) em "Batman V Superman: Dawn of Justice" de Zack Snyder e posteriormente deve ganhar um filme solo em 2017 (novamente, se eles não adiarem). Será que a personagem e toda sua mitologia conseguirão uma merecida ascensão de popularidade no público geral? Afinal, acho que nós leitores já nos acostumamos com a distância de atenção que existe entre os filmes e as HQs.



Agora o link pra você poder ler online, foi o que eu usei: http://hqonline.com.br/?page_id=4058

Li tudo quase que de uma vez e já comecei a ler de novo agora que terminou. Espero que você goste também e bem... provavelmente gostará. Agora consigo ver melhor a Mulher-Maravilha como uma personagem pra ficar do lado do Batman e do Superman, com Flash e Lanterna Verde tendo que se contentar em vir logo atrás dela, ao menos no momento, hehe. Outro que eu curti MUITO nos Novos 52 foi o Capitão Marvel do incansável Geoff Johns com desenhos mais do que perfeitos do Gary Frank. Pena que terminou o arco inicial e fizeram mais nada o.o Queria que voltasse.


P.S.: Se você conhecer mais histórias marcantes da Mulher-Maravilha, não se incomode de recomendar nos comentários, colega. Mas só lembre-se de deixar link pra download também, já que o PirateBay naufragou...