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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Jerusalém deve sair em 2016


O novo livro do Alan Moore deve sair só ano que vem. Em entrevista ao Comics Beat o mestre divulgou que apesar de estar pronta, sua nova obra ainda vai ter que ser editada.

"No momento está terminado, mas eu estou trabalhando na edição. Foi só o primeiro rascunho que eu terminei, mas nós estamos um bocado agitados com isso, e eu tenho que dizer ‘não, vai levar um bom tempo pra editar’ Eu tenho pessoas me ajudando. Mas eu havia prometido que posso tê-lo editado em, eu acho, Novembro, já deve terminado por lá, então 2016 soa como a melhor aposta."

Ele ainda não tinha certeza se acabaria sendo obrigado a dividir em várias edições por causa do tamanho monstruoso de mais de 1.500 páginas que alcançou. Pelo o que ele falou, a ideia atual ainda deve ser um volume único. Já foi confirmado que quem deve lançá-lo no Brasil é a Companhia das Letras. Assim como "A Voz do Fogo", em "Jerusalem" Moore narrará sobre sua cidade-natal de Northampton mesclando ficção e realidade.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Faz um tempo que eu posto nada do Alan Moore...


Então resolvi compartilhar esse vídeo onde ele justifica suas inspirações sombrias.

"A razão pela qual grande parte dos meus trabalhos parece sombria, é puramente porque sou de Northampton. Grande parte disso era para ser comédia. Você deve lembrar que o meu primeiro emprego após sair do colégio foi em um necrotério, onde a única forma de distração era jogando testículos uns nos outros. Isso meio que descontraía o ambiente, deixava tudo mais divertido. Então você pode dizer que é de onde saiu parte do meu problema em separar o que é sombrio e perturbador. 

Eu acho que, basicamente, as trevas são parte da vida, assim como comédia, e assim como todos esses outros gêneros. Eles são todos partes de uma vida humana normal e saudável. Então, você provavelmente continuará encontrando esses elementos brotando em todas as minhas histórias, sabe?"

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Relançamento de "Do Inferno"


História clássica de Alan Moore sobre o caso de Jack, o Estripador, será relançada em uma puta edição de luxo no Brasil. A editora Veneta vai publicar um encadernado de capa dura contendo toda a história. Em 596 páginas, deve ter extra pra caramba. Já pode ser encontrado à venda por R$ 94,90, mas em algumas lojas online por pré-venda dá pra achar por uns 75 reais. Os desenhos são de Eddie Campbell, e como não poderia deixar de ser com uma história do sr. Moore, já é consagrada. Ainda não tenho esse na minha coleção... vou ver se alguém me dá de Natal, se bem que com esse precinho e.e

Minha coleçãozinha de gibis... vida inteira comprando, hehe. Bem que mamãe avisou que eu estava indo longe demais D:

sábado, 25 de outubro de 2014

Análise de Fashion Beast, a última série de Alan Moore


Faz pouco tempo que li "Fashion Beast", com roteiro de Alan Moore e desenhos de Facundo Percio. Tinha visto que a Panini ia publicar esse ano, mas não sei se ela já fez isso. De qualquer forma, eu li e pensei "vou escrever análise disso aí não". Mas aí lembrei como tem alguns leitores do Blog que várias vezes já pediram especificamente análise de quadrinhos, e então eu pensei "Douglas, como você é idiota!" e decidi que na primeira oportunidade escreveria isso.


A ideia de "Fashion Beast" é no mínimo curiosa. O grande escritor Moore havia feito o script com inspiração em "A Bela e a Fera" em 1985 para um possível filme. Foi enquanto ele escrevia o Watchmen (sim, ele fazia outra coisa ao mesmo tempo que o Watchmen...). Só em 2010 o projeto se tornou realidade com a Avatar Press. Quem ajudou foi Anthony Loren, que trabalha com quadrinhos e também cuidou da trama da série de games de terror espacial, Dead Space. Outro foi Malcolm McLaren, empresário inglês que por acaso tomava conta dos famosos Sex Pistols (pobre Malcolm...).

McLaren faleceu de câncer em 2010
Mas afinal, do que se trata Fashion Beast? Quero dizer, 9/10 esperam que vindo do Alan Moore, há algo que nós não esperamos envolvido. Ou será genial e mudará a nossa perspectiva das coisas, ou uma história nonsense em um nível tão alto que te assusta ao imaginar a boca por trás daquela barba gigante dando risada.

"Você pretende se matar porque queria ter um nome da hora?"
Considerando isso, 9/10 concordariam que Fashion Beast não poderia ser simplesmente uma série de quadrinhos sobre moda ou mesmo uma adaptação de "A Bela e a Fera" para os tempos modernos. Não é mesmo? Tem que ter alguma coisinha que você não está esperando... Talvez só isso tenha me dado a curiosidade de ler issaê: o belo grupo criativo que com certeza tinha um curinga na manga.


Eu dei uma pesquisada em opiniões diversas na Internet pra poder trazer isso decentemente pra vocês o mais rápido possível. Quase todo mundo apreciou, mas tem muita gente que não leu até o final, enquanto tem outros colocando Fashion Beast à altura de Watchmen. Bem, pretendo então passar uma descrição definitiva:

Se tratando de moda (o nome é Fashion Beast...) a história tem foco nas aparências desde o início. A primeira edição é bem vaga e há uma série de páginas focadas apenas em imagens, mais especificamente, pessoas se arrumando dentro de suas casas como se fosse uma noite de sexta, posteriormente a exibição nas ruas. Sem muita narração ou diálogo explicativo, é apresentada a personagem principal: Doll(boneca). Ela trabalha guardando casacos em uma danceteria local. De cara você pode notar que a história é de Moore da forma que ele parece simplesmente ignorar tabus e temas que incomodariam o leitor, escrevendo sobre coisas como doenças, sexualidade e política como se estivesse falando de futebol.

"Sabe, vocês não deveriam estar rindo. Eu só sou assim porque tenho uma deficiência. Eu nasci sem pênis."
A história vai avançando e Doll tem contato com o maior nome da moda, a empresa Celestine. Lá se encontra o foco do elenco. Há duas ajudantes que comandam o lugar, elas seguem as ordens do filho da fundadora, são velhas e tem uma maquiagem extremamente exagerada.

Os desenhos estão sempre focando em tinta, cores, design, flashes, um trabalho extremamente satisfatório de Facundo Percio, que também expressa otimamente as expressões e características dos personagens (que cá entre nós, estão revoltados e carrancudos quase o tempo inteiro). Celestine, o herdeiro da falecida designer, personagem ao qual se refere o nome da obra, "Fashion Beast", é o dono de tudo; ele fica trancafiado dentro de sua oficina/quarto, sem jamais ser visto por alguém além das velhas madames que cumprem os seus quereres. Como a Fera da antiga história, realmente.


Por último há um garoto que trabalha lá, Jonni. Ele parece constantemente revoltado e insatisfeito com alguma coisa. Mas o real ponto de interesse, é a "Fera". É o personagem que levanta a curiosidade, as perguntas. O seu rosto não é mostrado e há lendas quanto ao seu estado e existência. E é só isso. O problema é que é só isso. Ao menos por um bom tempo.

Ritmo e desenvolvimento


Talvez pela semente do roteiro original de Moore e McLaren ter sido planejado para o cinema, há esse problema da narrativa com a sedução do leitor. A primeira edição por exemplo, talvez ficasse melhor como a introdução de um filme, algo que eu já tinha suspeitado antes de pesquisar de onde havia surgido a estória. É muito só imagem, apesar de querer dizer alguma coisa elas acabam ficando sem significado pelo enredo não andar. Na verdade, em metade da história acontece nada que seja muito chamativo ou fascinante, apenas os personagens se revelando melhor quem são. É apenas na Edição#6 que ocorre o primeiro momento surpreendente, mas mesmo assim você não consegue enxergar pra onde a história vai ou o que ela quer dizer. Isso só acontece nas últimas edições mesmo. E isso é um grande problema, o que eu quero explicitar é que, com pouquíssimos elementos que realmente prendam, as chances de alguém largar Fashion Beast na metade são altas.

Há o personagem Jonni, que vai mostrando a sua visão pessoal sobre a moda e sua aplicação na sociedade, o que é interessante, mas não posso negar que apenas a edição final é realmente atraente e minimamente explosiva, com um desfecho forte e aberto, concluindo bem cada personagem incluído na trama.


Mas e ae? 
E o curinga?


Me refiro ao curinga na manga, não à chamativa ruiva acima. Essa história tem um significado maior escondido? Beeeeeeeeeeem... teeeeeeeeeeem... mas é tão escondido que eu diria que nem faz parte da história você notar, como o Batman matando o Coringa no final da Piada Mortal. Além de que você tem que estar ciente (e você provavelmente está) da polêmica carreira de Alan Moore no mundo dos quadrinhos para sacar, então agora vamos falar dele.


SPOILER#SPOILER#SPOILER

Aviso dos spoilers, pois essa explicação se trata de um dos principais pontos da história, então talvez você prefira lê-la primeiro, não é? Agora que você já foi avisado... A mensagem de FB se esconde na função dos personagens principais da história. O "Beast" quer por razões a princípio difíceis de serem visualizadas, manter Doll e Jonni juntos embaixo de seu teto. O império de moda dele não trás mais bons frutos, ele já foi revolucionário um dia, mas agora está parado. Ele então o passa para os rebeldes Jonni e Doll, que em uma conturbada história de amor conseguem trazer desenvolvimento de volta à área com muita polêmica. Depois de um tempo refletindo, o ponto principal da história parece ser esse. O que Moore quer dizer é uma avaliação da arte por um ponto de vista geral. Alguém precisa vir e derrubar as paredes, levantar novas, para depois te-las derrubadas de novo. É, mais uma vez, uma crítica que ele faz ao grande trauma de sua carreira na DC Comics, quando ele desconstruiu os super-heróis, criou o conceito de graphic novel, redefiniu vários personagens, mas ainda assim saiu infeliz de lá. Aliás, duvido muito que seja coincidência, o personagem de costas e em perfil é IDÊNTICO ao Alan Moore!

"Eles sabiam disso! Eles sabiam o significado de glamour; o mais antigo, o significado original. Glamour significa "magia". Glamour é magia!"
Tem muita gente que fica brava, mas todo esse "ódio" do Alan Moore pela indústria de super-heróis nunca me convenceu. Todas as agulhadas que ele manda para artistas e fãs atuais sem a mínima dó... nunca acreditei nisso. Um cara que odiasse super-heróis nunca escreveria "A Piada Mortal"; há um grande conhecimento do assunto que só poderia vir de uma paixão natural naquela e várias interpretações de personagens clássicos que ele fez no pouco tempo que trabalhou na DC. Tudo bem que ele veio trabalhar com outros tipos de gibis, como "Do Inferno", "Garotas Perdidas" e o próprio "Fashion Beast", mas fica claro que esse ódio do velho mago Moore é o clássico caso de amor rejeitado. Você tem que ser apaixonado pelo o que faz pra fazer o que ele fez na melhor época de sua carreira. É como estar completamente apaixonado por alguém e ser rejeitado. Você vai passar a odiar a pessoa, mas isso é justamente porque ela não te deixou amá-la direito! E isso é o que rolou entre o escritor e sua provável mídia preferida: os quadrinhos.


Em Fashion Beast ele deixa claro (ou nem tão claro assim...) que acredita que assim como ele desconstruiu os quadrinhos mainstream nos Anos 80, alguém precisa vir e fazê-lo de novo. Pode parecer forçação, mas ao ler a história você deve notar isso também. Essa é a parte mais legal de Fashion Beast, apesar da história principal dos personagens também ser muito boa, é bacana sacar o que está implícito.

FIM#DOS#SPOILERS

O problema mesmo se encontra no desenvolvimento desanimador da história. Eu passo longe de julgar Fashion Beast como um "Watchmen da vida", mas por fim é uma ótima história e fica muito bonita no histórico dos seus responsáveis. Caso tenha despertado a sua curiosidade, vale a pena saciá-la.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Crossed: +100


Com arte de Gabriel Andrade, a nova mini-série de Crossed será escrita por... Alan Moore. Bem... além de escrever o roteiro ele também fez o design das capas das seis edições. A história de "+100" se passa cem anos após o arco original de Crossed. Moore, que acabou de terminar Jerusalem, comentou um pouco sobre a sua nova história.

"Que tipo de futuro haverá para os humanos? Terão todos os humanos sido exterminados? Quando comecei a pensar sobre isso, e conferi com Garth Ennis, ele achou que era lógico, parecia fazer sentido. Então, isso foi parte da emoção. Eu acho que as pessoas pensam em 'Crossed' como uma história de terror, e eu vejo o porquê. É extremamente horrível. Mas na verdade eu sempre tive problemas com gêneros, e estou chegando a conclusão que gêneros sempre foram apenas uma conveniência.
Agora, olhando para 'Crossed,' eu estava pensando que isso, para a minha proposta, é uma história de terror, mas é também uma história de ficção científica. Eu estava pensando que 'Crossed' é na verdade uma história de ficção científica com um quociente muito, muito alto de terror. Então essa foi a forma que eu me aproximei. Eu tratei 'Crossed' como um 'E se?', que é a premissa da maior parte de histórias de ficção científica."

Tchururu... nem sabia o que era Crossed... não tenho o que comentar... tchau o/ Ah é, deve começar a ser publicado em dezembro.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Alan Moore terminou Jerusalem


O mago, escritor, cantor, filósofo, maluco... bem, você sabe. Alan Moore, um dos melhores escritores de sua geração, finalmente terminou o livro em que ele estava trabalhando desde 2006! Se chama "Jerusalem" e tem mais de um milhão de palavras, sendo... uma história enorme. Bem, é melhor comparar pra você ter uma ideia. Mais de um milhão de palavras é equivalente a DOIS Senhor dos Anéis ou mesmo os TRÊS primeiros Game of Thrones.


A história de "Jerusalem" é bem pessoal, se tratando da cidade de Moore onde ele nasceu, cresceu, envelheceu e provavelmente morrerá: Northampton. A trama envolve acontecimentos históricos da cidade (que fica no meio da Inglaterra) também incluindo a história da família Moore. O que será que nos aguarda...? Bem, foi confirmada que uma parte do livro é sobre o irmão mais novo de Alan viajando para a quarta dimensão. Ou seja... vai envolver bastante fantasia, como muitas das melhores histórias dele.


O seu projeto cinematográfico recentemente lançado, "Show Pieces", também se passa na cidade de Northampton, lugar de onde o autor afirma "tirar a sua escuridão". Ainda não há data de lançamento prevista, mas agora que está pronto não deve demorar. Quem soltou a informação foi a filha dele, Leah Moore, no Facebook. Nas palavras dela agora se trata apenas de editar e copiar um "documento de mais de um milhão de palavras". Moore havia chegado a dizer no passado que havia a possibilidade de que a história fosse dividida em três volumes, mas era algo que ele mais sentia que deveria fazer do que realmente tinha vontade, então vamos ter que esperar pra descobrir.

He-he-he-he...

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Mais informações de "Show Pieces"


O prólogo para o filme britânico de Alan Moore e Mitch Jenkins, The Show, já pode ser comprado pela internet, mas enquanto nós ainda não fizemos isso, há algumas informações novas que eu consegui pescar por aí.


Na trama haverá aquela pequena abertura na cidade de Northampton, por onde passarão seres fictícios para o mundo real. Nisso uma stripper e um palhaço que saíram de lá vão forçar quatro pessoas a encararem os seus maiores pesadelos. Aquele personagem que o próprio Alan interpreta pelo visto se chama Frank e é um radialista muito do sinistro. Ele deve fazer uma breve cameo no filme, na reportagem do Channel 4(abaixo) dá pra ver:



Nesse vídeo Alan afirma que violência sexual estará presente no filme como na maior parte das suas obras, defendendo que se fingirem que o tema não existe, ele jamais será vencido. Abaixo deixo também um making-of do filme, onde Alan afirma que o filme tem início, meio e fim, sem deixar questões em aberto como tem sido bem comum nos últimos tempos. Porém, ele diz novamente que a ideia original era que o roteiro servisse para uma série de TV, então quem sabe ele dê continuidade futuramente.


domingo, 20 de julho de 2014

Alan Moore ataca novamente


O mago/escritor Alan Moore está emputecido agora com os envolvidos no filme Hércules. A história do novo filme de Hércules foi baseada na feita na HQ "Hercules: The Thracian Wars", do falecido Steve Moore, que era amigo do Alan. Nas redes sociais e em entrevistas, Moore pede para que as pessoas não assistam o filme devido ao desrespeito ao autor original. Ele fez a mesma coisa com "Before Watchmen" da DC Comics e deu muito certo. Em honra ao seu amigo ele diz o seguinte:

"Steve teve muitos problemas com a produção dos quadrinhos pela Radical Comics, ele teve de fazer várias concessões que eles haviam prometido que não seriam necessárias. [...] Mas ele estava muito feliz com a pesquisa feita para a série. Estava impecável. Não havia um elemento que não tivesse fundamento na mitologia ou história grega".
"Ele me dizia 'acabei de escrever um e-mail bem bravo perguntando o por quê de eu não ter sido consultado para esse projeto e quando eu devo receber meus US$ 15 mil', que era quando Steve devia ter recebido segundo seu contrato"
"Antes da morte de Steve, eles não pensaram que seria necessário ligar seu nome à história original. Sua única consolação antes de morrer foi que seu nome não seria mencionado a essa produção ignorante. No entanto, depois da morte de Steve, eles começaram a envolver o nome dele nos créditos do filme"
"Peço também que todos aqueles que se importam com Steve Moore e seu legado não vão assistir a esse miserável filme. É a última coisa que ele teria querido"
O Alan Moore pode ser chato, mas vou dizer que respeito as decisões dele. Se você vê a história desses artistas eles são todos altamente sacaneados por editoras e produtoras e afins. O filme com The Rock sai dia 4 de setembro no Brasil.


Até o Deadpool sabe que eles tem pena não.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Trailer de His Heavy Heart


Saiu o trailer do curta de Alan Moore e Mitch Jenkins. His Heavy Heart é uma das partes que introduzirá o mundo de "The Show", uma versão horripilante e alternativa da cidade de Northampton. Deixe os seus fones de ouvido, altos.


Parece meio trash, mas também, a produção foi pobre. Acho que deve ser bom.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Alan Moore vs. Grant Morrison

Dumblemoore e Voldemorrison
Dois roteiristas de HQs, hehe. Qual você prefere? Aliás, no bizarro e fantástico mundo da internet essa batalha já foi travada. Se você quiser assistir... Você não quer.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

"Show Pieces" de Alan Moore e Mitch Jenkins finalmente é lançado


Apesar de ter iniciado "Electricomics", o projeto anterior de Alan Moore, The Show, ainda não havia sido terminado. Eis que foi confirmada a venda de "Show Pieces", um box contendo todos os curtas (cinco) que levam a The Show. O roteiro foi escrito por Alan Moore (que também atua), mas a direção ficou por conta do seu amigo Jenkins. O box ainda vem com um livro de arte com os storyboards e roteiro originais e um CD com a trilha sonora dos filmes. O livro tem informações que aprofundam o inédito e vasto mundo de The Show que foi criado por Moore. Há uma versão que virá assinada, com apenas 200 cópias disponíveis na pré-venda: http://shop.lexrecords.com/products/show-pieces-home-media-box-set




Pelo o que Moore diz no vídeo o filme tratará daquela filosofia dele de "magia no dia-a-dia" com uma história protagonizada por uma dançarina de burlesque e um palhaço sinistro e sobrenatural. Esse palhaço é o "Northampton Clown" e ele existe apenas nos sonhos das pessoas, mas de alguma forma começa a se manifestar fisicamente. Ha algum tipo de brecha que faz com que ele escape da fantasia para a realidade e pelo visto é disso que deve se tratar a história. No vídeo Moore promete "monstros, palhaços e lindas mulheres".

Pronto, o Alan Moore virou um personagem fictício. Hora de mudar o nome do blog...
Apesar de não parecer pelos vídeos liberados, a história promete ser de ficção. É comum Moore fazer esses universos de ficção que parecem muito com o nosso, como Watchmen, então ele deve continuar brincando com o nosso tema preferido. Mas por que o velho escritor não produz o filme com uma distribuidora maior? Afinal, suas histórias como V de Vingança, Do Inferno e Watchmen são adaptadas a tela com sucesso, qualquer estúdio o aceitaria com facilidade. Pela razão que você deve imaginar, porque ele é "chato". Ele disse: "A maior parte dos filmes atuais reciclam ideias de 30, 40, 50 anos atrás. A corrente moda super-heroica é provavelmente um bom exemplo, assim como coisas como 'Piratas do Caribe' que é baseado em um brinquedo de parque de diversões. Você pode ver a cultura pop devorando a si mesma." E por isso ele fez o filme lá na Terra dele mesmo, pedindo doações dos fãs que permitiram a produção dos curtas.

Bem, Alan Moore é cheio de trabalhos e continua escrevendo "A Liga Extraordinária" e o seu livro "Jerusalém". Mas além disso, ele e Jenkins confirmaram que para o futuro vão trabalhar com Electricomics e estão pré-planejando o filme "The Show" além de uma possível série de TV, afinal, pelo o que eles disseram se trata de um universo, apesar de pouco ter nos sido revelado.

Quanto a crítica que ele fez aos filmes, bem, eu acho bem criativo tirar toda uma trilogia de filmes de um brinquedo de parque de diversões. Essa ideia dele também não é tãããão original assim, ele já brincou com essa coisa de realidade se misturando com ficção um milhão de vezes. Bem, ele é o Alan Moore, ele vai reclamar.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Electricomics: novo projeto de Alan Moore


Parece que o artista Alan Moore está voltando para o universo dos quadrinhos. Electricomics se trata de uma ideia que o velho Alan teve há três anos atrás, e se tratando de uma ideia dele, parece que o escritor está prestes a reinventar as histórias em quadrinhos... de novo.


As última vezes que ele fez isso foi com a desconstrução do universo super-heroico em "Watchmen" da DC Comics, e depois de se demitir de lá fez vários trabalhos com a Image e fundou a ABC(America Best Comics). Ano passado ele fez 60 anos e seus últimos trabalhos foram "Neocomicon" e "Fashion Beast", ou seja, andou escrevendo uma coisa ou outra. Enquanto trabalhava no seu projeto cinematográfico "The Show" (você pode acompanhar as novidades ligadas ao Alan Moore por aqui) a sua imaginação bestial continuou atacando incansavelmente as grades cranianas da sua mente fazendo com que o velho imaginasse "as crianças no fundo de uma cena lendo os quadrinhos em rolos transparentes flexíveis chamados 'Spindles'. Os quadrinhos, ele vagamente pensou, seriam outra nuance do multi-facetado mundo de 'The Show'."

A ideia deu uma escapadinha e agora depois desses três anos está sendo levada a sério como um projeto: Electricomics. A equipe conta com além de Moore e alguns membros criativos da família dele, Mitch Jenkins que estava co-produzindo o "The Show", Peter Hogan, que já trabalhou com a Marvel, Vertigo, Dark Horse e o próprio Alan Moore na ABC, entre vários outros que você pode ver na foto acima. O objetivo desse time é produzir novas histórias para a era digital. Para isso eles garantem que procurarão novas técnicas de narrativa, novas ferramentas para produzir quadrinhos que serão disponibilizadas para todos. A ideia é não só mostrar que isso é possível, mas também inspirar outros a fazê-lo.


Eles estão garantindo histórias completamente novas. Com o responsável de Watchmen e Monstro do Pântano dentro eu duvido de nada. Lembrando que só ano passado depois de 27 anos descobrimos o verdadeiro final da Piada Mortal. WOW! Por enquanto é só um projeto, mas já tendo essa turma colocando a mão na massa, não deve demorar para termos essas "histórias inéditas". Você pode conferir o site deles no link abaixo. Eles também já estão presentes nas redes sociais.

http://electricomics.net/about-us/

Maior parte das vezes quando vejo essas coisas do Alan Moore tudo que consigo pensar é: "Caralho...". Um monte de velho chato amaldiçoando tudo que é moderno e ele com 60 anos vem iniciar um projeto usando as mídias digitais pra contar histórias. Esse tipo de coisa me deixa feliz XD

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Novo encadernado do Monstro do Pântano


A Panini havia lançado "Monstro do Pântanto: Raízes - Volume 1", reunindo as primeiras histórias do personagem, na época que foi criado por Len Wein e Bernie Wrightson. Como os fãs já previam, agora virá um encadernado da implacável fase escrita pelo Alan Moore, com lançamento ainda não específico, confirmado apenas para esse primeiro semestre. Também confirmaram um "Raízes - Volume 2". Ainda não há detalhes de tamanho e preço.