segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sucker Punch-Review


Pois bem, fui anteontem assistir ao filme Sucker Punch, do famoso diretor Zack Snyder, que fez filmes como 300 e Watchmen. Um detalhe é que todos foram inspirados em gibis, mas Sucker Punch foi uma ideia original do diretor. Pois bem, cheguei a conclusão que sou um fã de filmes sem-noção, após adorar Scott Pilgrim, me diverti muito assistindo a Sucker Punch, um filme que chega ao absurdo de colocar dragões enfrentando jatos.


Bem, vou adiantar dizendo que não sou o maior fã do mundo de 300 e Watchmen, por mais que esses filmes tenham uma narrativa inteligente e interessante ela é inegavelmente lenta, o que não tirou a qualidade de 300, mas tornou Watchmen em um filme de ninar(pra ter pesadelos, mas ainda assim ninar). Em geral os filmes de Snyder também são bem apelativos, com cenas de sexo e violência explícita e desnecessária. Por mais que Sukcer Punch também se diferencie de outros filmes pela sua apresentação/narração, esse tem uma adrenalina muito grande e o ritmo não para nunca!


O filme se trata de uma menina que fica orfã junto com sua irmã e aí fica sob os tratos de um padre fdp que tenta abusar das meninas, ao tentar atirar nele ela acaba acertando a irmã e não tem coragem de matar o maldito depois. Com isso, Baby Doll(Emily Browning), que é essa menina, acaba sendo mandada para um tipo de "Asilo Arkham Feminino". A menina de 20 anos fica assustada ao entrar lá e descobre que o homem que comanda o lugar combina com o padre pervertido que em cerca de uma semana um homem irá lá para lobotomizar a coitada. Mas isso nem é o pior(ou será que é?), o local é um prostíbulo bem chique, onde Baby(que daria uma boa Alice pela aparência) tem que aprender a dançar para poder excitar os clientes e depois satisfaze-los, já vou avisando que apesar disso o filme não tem nenhuma cena sexualmente indicada para maiores. Baby deve jogar videogame demais, pois as coisas que ela imagina enquanto dança são absurdas, quem curte joguinhos vai perceber cenários que parecem misturas entre Call of Duty e Resident Evil, Metal Gear e Demon's Souls e etc. Baby Doll não está disposta a ser lobotomizada, então planeja junto com suas amigas abusadas: Sweet Pea(Abbie Cornish), Rocket(Jenna Malone, que parece a Sininho), Blondie(Vanessa Hudgens) e Amber(Jamie Chung) fugir do local com um planinho bem elaborado. O que me impressionou é como um elenco com tantas atrizes jovens pôde ter ficado tão impecável. Emily Browning trabalhou muito bem como Baby Doll a cada segundo, pra quem não lembra, ela é a Elizabeth do Desventuras em Série. Chupa Megan Fox, que não passa de um rostinho bonito(beeeeeem bonito).


Enquanto dança, Baby começa a imaginar as loucuras de sua mente fértil, com ação pra caramba, onde elas enfrentam zumbis, ninjas, gigantes, robôs, nazistas e etc. Nada mais divertido de assistir, ainda mas tendo aquelas lindas garotas com decotes bem gente-boa. O que se destacou muito pra mim foi a trilha sonora, incrível, principalmente na introdução, na cena onde toda a desgraça começa, e não perde o fôlego, continuando incrível até o fim do filme, dando pelo menos o dobro de emoção a cada cena, com boas misturas entre pop, rock e eletrônica, bem ousado, se você parar pra pensar que Tron só tinha músicas do Daft Punk. O filme é bem legal, mas pela sua ação e adrenalina do que pela história e temática, afinal, ao menos pra mim, a mensagem do final pareceu desnecessária ao filme. É sempre bom ver algo diferente, mas recomendo o filme apenas a jovens que conseguem às vezes deixar de levar filmes muito a sério apenas pensando em se divertir com um filme que pode ser eletrizante se você souber avaliá-lo bem.

2 comentários:

  1. cara,a Emily Browning fez o papel de Violet Bodelaire em ''Desventuras em série'' e nao o de Elizabeth,como foi mensionad,mas adorei o blog,muito bacana,e por incrivel que pareça meus dois filmes favoritos sao com a Emily(Desventuras em série e Sucker Punch)

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  2. Caraca, que gafe tremenda a minha, obrigada por corrigir, mas não vou nem mudar para que seu comentário não perca o sentido. E faço questão de lhe agradecer pelos elogios, muito obrigado.

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