terça-feira, 17 de junho de 2014

O novo Capitão Marvel dos Novos 52

Depois que comecei a escrever fan-fics por aqui resolvi ler o que tava rolando nos Novos 52 pra ver se eu não tava escrevendo caquinha pra vocês. Nessa eu me desapontei bastante com as histórias do Batman (as que eu ainda não tinha lido) que é o meu herói preferido e vi como era impossível ler tudo, afinal... são 52 por mês. Mais edições anuais. Como é um monte de coisa eu pensei "Bem, deve ser bacana ter uma recomendação" então escolhi escrever pra vocês um post analisando as histórias do Shazam. Apesar desses 52 incluírem "Nuclear", "Disque H", "Eu, Vampiro" e "Batgirl", não há um título próprio do Capitão Marvel.


Billy Batson dividiu as edições de a Liga da Justiça de #7 à #21, sempre com histórias curtinhas. Mas o herói foi deixado nas mãos de Geoff Johns, já acostumado a trabalhar com os principais heróis da DC. Esse reboot do Capitão Marvel foi um dos meus preferidos. Billy é o tipo de órfão que dá problemas e não consegue achar uma casa. Em dado momento um casal que dedica a vida a adotar crianças necessitadas aceita o revoltado Billy. O lar é cheio de crianças otimistas que encontraram um lugar após passarem por dificuldades, mas isso não é o que Billy quer. Ele acaba sendo escolhido por uma versão bem diferente e quase morta do mago Shazam, que dá ao rapaz os poderes dos deuses do Olimpo.


A partir isso, todos os personagens mudaram. Dr. Silvana tem nada de caricato e infantil, estando mais próximo de vilões como Hugo Strange e Lex Luthor (sim, digo por eles serem carecas). E eu conheço ninguém mais chato do que eu com reboots, mas tirando o fato que eu preferiria continuar vendo aquela longa barba branca no Mago Shazam, tudo ficou muito bem introduzido. Digamos que não faltam elementos. Não demora para que a chegada do inevitável antagonista Adão Negro comece a causar consequências. Até a conclusão, todos os principais ícones da mitologia do herói são apresentados e amarrados de uma forma nova, como o tigre Tawny e a Familia Marvel.

Pois bem, mas o que diferencia esse reboot? Além dos incríveis desenhos de Gary Frank que você pode ver nessas imagens, a adaptação que Johns colocou para o personagem foi ótima. Ele passa MUUUUUUUUITO longe de ser bonzinho, na real é um moleque chato. Seus pais morreram e ele sente que a vida o sacaneou. Aí um espírito de filmes de Sessão da Tarde como "Quero Ser Grande" entra quando o garoto ganha os seus poderes mágicos. Billy sai andando nas ruas com o seu irmão adotivo parecendo uma criançona grande. É diferente de qualquer coisa que você vá ver em histórias sérias de Batman e Super Homem. Mas qual é a graça disso? Bem, chegando no final as novas aventuras do "Shazam!" tem pelo menos uma dezena de cenas realmente surpreendentes, sendo como um filme infantil de sessão da tarde só que no LV 99. Digamos que no final ao invés do herói juvenil enfrentar os bandidos no shopping, tem uns demônios e caras poderosíssimos com poderes elétricos se socando pelo ar. É muito divertido de acompanhar.

A arte é linda, linda, linda. Os desenhos de Frank ganham uma verdadeira magia quando coloridos por Brad Anderson (sim, eu até procurei o nome). Passa de cenas do subúrbio no inverno pra uma super ficção com cenas de ação cheias de raios e fogo. Ótimos artistas, pra mim ficou mais bem finalizado do que muitas histórias atuais do Batman e do Super. Eu sempre esperei uma oportunidade de ver uma versão moderna do Shazam que resumisse a sua mitologia, fiquei bem satisfeito com essa série. Gostaria de colocar imagens de algumas das melhores cenas, mas isso seria spoiler na certa. Lembre-se, é nas edições da Liga da Justiça. No final dessa série Marvel aparece em algumas aventuras da Liga da Justiça e não sei exatamente o que vão fazer com ele agora. Se um filme live-action fosse nesses moldes, seria um grande acerto.

Gente, que isso?!
Aproveitando a deixa, vou resumir o que achei de outras séries dos Novos 52.

Superman: Chato, chato, chato, chato. Só é da horinha a fase do Morrison na Action Comics. Tem Brainiac, Mxzpltyk e tals, mas depois é só um ET poderosíssimo atacando a Terra atrás do outro. Mas curti a Lois Lane deixar o Clark na friendzone.

Batman: O Batman tem uns quinze títulos. Eu gostei da saga da Corte das Corujas, agora aquele retorno do Coringa achei muito apelativo, pelo amor de Deus. Em que versão que o Coringa captura sozinho Robin, Damian, Asa Noturna, Capuz Vermelho, Batgirl, Alfred e o próprio Batman? Agora tão escrevendo "Ano Zero" e se tem algo que eu não aguento mais ver é a origem do Batman. Bem, vamos esperar para ver qual será a próxima saga. Podem deixar o Scott Snyder escrever outro herói, sei lá, pra mim já deu.

Aquaman: O Johns cumpriu o desafio de junto com o game "Injustice" deixar o Aquaman fodão. Junto com o desenhista brasileiro Ivan Reis, eu diria que o resultado deu muito certo.

Liga da Justiça: e.e Li mas não lembro o que rolou. Sinal que foi nada demais, rsrsrsrsrs. Brincadeira, eles vão entrelaçando os heróis e introduzindo mais personagens que ainda não apareceram nos gibis solo.

Esquadrão Suicida: Esse eu curti muito e também recomendo de olhos fechados. As histórias do grupo de vilões continua tendo bastante ação e roteiros bem bolados, com personagens que se relacionam de formas inesperadas. É onde a Arlequina ficou a maior parte dos últimos tempos, até...

Arlequina: São histórias engraçadas, só que eu não ri. É tudo bem gratuito e despreocupado, pode servir para os fãs da personagem, mas o Esquadrão Suicida é bem mais legal.

Capuz Vermelho e os Fora da Lei: Não são tão maus quanto o último grupo citado, mas são anti-heróis. O grupo é composto de Jason Todd, Arsenal (ex-parceiro do Arqueiro Verde) e Estelar. Tem umas histórias bem interessantes. O retorno do Robin mal ainda tá dando lenha pra queimar.

Novos Titãs: É focado no Red Robin (Tim Drake) no início, o que é meio sem graça. Vai melhorando conforme Mutano, Ravena e Trigon surgem, deixando tudo mais interessante.


Mulher-Maravilha: MUUUUUUUUUUUUUUUUITO FOOOOOOOOODA. Escrito pelo Azzarelo e desenhado pelo Cliff Chiang. Foi o que eu mais gostei. Eu praticamente nunca tinha lido histórias assim mensais da Mulher-Maravilha, então não posso comparar com as clássicas e anteriores, mas da forma que li gostei muito. Deuses da mitologia em um ambiente moderno com Diana protegendo um bebê bastardo de Zeus da ira invejosa de Hera. Mas tudo complica... bastante... tem várias surpresas.

Continuo com cara de bobo mas as minhas histórias tão da hora.
Espero que tenham gostado. P.S.: Gostei tanto das histórias da Mulher-Maravilha que a minha próxima fan-fic p-r-o-v-a-v-e-l-m-e-n-t-e será dela. Por enquanto pensei no nome "One God". É... por enquanto vamos chamá-la de "One God".

4 comentários:

  1. As histórias do capitão marvel estão muito boas mesmo, como eu sei q vc gostou do Arkham City, porque vc ñ lê o " caos em arkham city"? Eu achei bom demais e complementa a história, se tiver tempo leia

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    1. Ah, eu li sim, cara. Mas fui me desapontando pois algumas ñ faziam sentido ñ havendo como elas ocorrerem na linha do tempo do game, mas tem algumas coisas interessantes.

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  2. Children Of The Grave18 de junho de 2014 às 08:40

    Fiquei com vontade de ler, só falta eu achar pra ler kkkkk.
    Juro que morri de rir aqui com "Faltou umas putas" kkkkk e você colocou; "gente, que isso" HUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH

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    1. Opa, chamou? Hehe. Conheça o HQ Online:

      http://hqonline.com.br/?page_id=3855

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